quinta-feira, 24 de novembro de 2011

SEGUNDO DIA DO II SELIQ

GOIÂNIA - ANO II - 100

Olá Químicos e Agregados.

Nada mais representativo do que o post número 100 do Blog do IQ UFG ter como tema o segundo dia do II SELIQ - IQ - UFG. 

Hoje foram as apresentações orais dos trabalhos de pesquisa dos alunos da Licenciatura. Foram apresentados 11 trabalhos orais. A dinâmica consistia em uma apresentação de 20 minutos e 10 minutos para questionamentos diversos da platéia(eia) e dos professores.

Penso que a avaliação foi muito positiva. 20 alunos, 11 trabalhos prontos para serem encaminhados a revistas científicas especializadas e o melhor, a convicção de que estamos formando muito bem por meio da pesquisa, um dos objetivos do nosso curso de Licenciatura em Química. 

É muito bom ver que os alunos apresentam e discutem com propriedade as diferenças teórico-metodológicas entre a pesquisa em ensino de química e a pesquisa em química.

As temáticas foram ricas e diversas e podem ser vistas aqui.

Aliás, ficamos muito felizes com a presença de alunos e professores. Somamos 106 inscrições no primeiro dia, sendo que 56 dessas pessoas voltaram no segundo dia somente para as apresentações orais dos alunos. Todos do IQ - UFG.

Agradecemos a presença de vários alunos da licenciatura e do bacharelado e de vários professores do IQ - UFG de outras áreas que não o Ensino de Química.

PARABÉNS A TODOS.

Encerro com fotos do Segundo dia do II SELIQ. Até o ano que vem!

Área de Ensino de Química do Instituto de Química da UFG 
(Da esquerda para a direita: Agustina, Anna, Márlon e Nyuara)

Apresentação T01 -  Eduardo de Melo Ferreira Umbelino do Nascimento
 Apresentação T02 - Jesse Misael Quinde Suarez

 Apresentação T03 - Ana Lidia Vieira de Souza e Maelí Lima Campos

 Apresentação T04 - Maria Alciony Rosa da Silva Batista e Lucas Dias da Silva

 Apresentação T05 - Flávia Carneiro Gonçalves

 Apresentação T06 - Laís Brito Lopes e Thiago de Almeida Fernandes

 Apresentação T07 - Edna Sheron da Costa Garcez e Pedro Henrique Alves Araújo

 Apresentação T08 - Gustavo Batista da Cruz A. dos Santos e Caio Cesar Marcelino Soares

 Apresentação T09 - Layla Karoline Tito Alves

 Apresentação T10 - Rodrigo Alexandre Ferreira

Apresentação T11 - Ademir Rodrigues da Silva Junior e Lismone Helrigle Sousa

Coordenação do SELIQ (Márlon e Nyuara) e Thiago Presunto (De sonoplasta, carpinteiro até garçom e TI)

SELIQeiros - Apoio Técnico Incomensurável no Segundo Dia.
(Da Esquerda para a direita: Paulo, Jonney, Gerson, Warlandey e Thiago Presunto)

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

PRIMEIRO DIA DO II SELIQ

GOIÂNIA - ANO II - 99


Olá Químicos e Agregados.


HOJE foi o primeiro dia do II SELIQ.


Das 10 até às 12 horas, tivemos a abertura com a presença do Diretor do Instituto de Química, Prof. Dr. Neucírio Ricardo Azevedo, o coordenador dos cursos de Química, Prof. Dr. Flávio Colmati Junior, a coordenadora de Estágios da UFG, Prof. Dra. Marilda Shuvartz e a Coordenadora de Estágios da Licenciatura do IQ - UFG e a Coordenadora do Evento, Profa. Dra. Nyuara Araújo da Silva Mesquita. 

Depois da cerimônia de abertura, tivemos a apresentação da palestra do Prof. Dr. Márlon Soares, sobre formação de professores.

Algumas fotos da abertura e da palestra. 


Professores Flávio, Neucírio, Marilda e Nyuara


Professores Flávio, Neucírio, Marilda e Nyuara.


Vista Geral da Mesa Diretora e do Mestre de Cerimônias (Professor Márlon)


Palestra de Abertura (Professor Márlon)


Coordenadores do II SELIQ (Professores Nyuara e Márlon)


LEQUALIANOS no intervalo do almoço (Eduardo, Flávia, Nyuara, Márlon, Layla, Edna, Thiago Presunto, Sô Krebs, Tamara e Pedro).


Após o almoço (14:00 até às 18:00 horas) tivemos as palestras do Prof. Dr. Gerson Mol da UnB e da Prof. Martha Reis, autora de livro didático aprovado pelo PNLD 2012. Após as palestras, a mesa redonda sobre livro didático, com a presença dos palestrantes e da Prof. Dra. Agustina Echeverría, mediados pela Profa. Dra. Anna Benite.


Palestra do Prof. Gerson Mol


Palestra Profa. Martha Reis


Mesa redonda (Professores Gerson, Agustina, Anna e Martha)


Visão Geral do Período da Tarde.


É ISSO. Obrigado a todos os participantes no primeiro dia do II SELIQ.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

II SEMINÁRIO DA LICENCIATURA EM QUÍMICA DO IQ - UFG

GOIÂNIA - ANO II - 98


Olá Químicos e Agregados.

Nos dias 23 e 24 de novembro (Quarta e Quinta Feiras) ocorrerá no Anfiteatro do IQ I o II Seminário da Licenciatura em Química do IQ - UFG (II SELIQ).

Dessa vez, teremos três palestras, uma mesa redonda e 11 apresentações orais dos trabalhos de pesquisa dos alunos da Licenciatura em Química.

Confiram a programação completa no link a seguir:


Contamos com a participação de todos.

Um mol de abraços.


quarta-feira, 9 de novembro de 2011

SOBRE OS ALUNOS DA USP E A INVASÃO DA REITORIA


GOIÂNIA - ANO II - 97

Olá Químicos e Agregados.

Bom. Teve um tempo em que eu fui aluno. E acreditem, fui do movimento estudantil. Fui presidente de Centro Acadêmico e até disputei uma eleição para o DCE na UFU (Tá certo que a chapa era de protesto, mas isso é outra história).

Caso não saibam, saberão agora. Já invadi reitoria em 92 para empossar um reitor eleito pelo voto e dormi em anfiteatro invadido a favor da moradia estudantil em 94. Tudo isso na gloriosa Universidade Federal de Uberlândia. Tá certo que minha vida era mais fácil do que os colegas que realmente dormiam todos os dias no anfiteatro invadido. Morava em Uberlândia e simplesmente ia pra casa tomar banho. Mas isso também é outra história. Vamos ao tema.

      Para mim, depois de todos os acontecimentos, fica claríssimo que o problema não foi gerado por causa da prisão dos alunos que fumavam maconha. É importante que todos saibam alguns detalhes interessantes, na forma de tópicos a serem discutidos: 

   1) O atual reitor foi empossado pelo Serra, mesmo tendo perdido a eleição entre os professores, técnicos e alunos. O Serra, na época governador, indicou um nome da lista tríplice, o reitor Rodas, homem forte de seu governo, dentro da USP;
    2)  A falta de segurança no campus da USP é uma realidade NACIONAL. A universidade simplesmente passa a repetir o que acontece em grande escala em nossa sociedade. Tá aí a UFG que não me deixa mentir, nem minhas alunas do LEQUAL (Flávia, Monah Lisa e Layla Roussef) assaltadas a mão armada no ponto de ônibus da UFG.

Discutirei esses dois pontos.

O primeiro, diz respeito ao movimento estudantil da USP, tentando se organizar para combater e pedir providências quanto ao que consideram várias bobagens e ações não transparentes da atual reitoria, empossada pelo Serra. Segundo os alunos, o reitor é investigado pelo Ministério Público por corrupção, nomeação de cargos públicos sem concurso, além de várias decisões que ferem a autonomia universitária. 

Nesse sentido, apoio a ação do movimento estudantil da USP e não há como não fazê-lo. É papel de estudantes de uma universidade exigir que ela seja uma universidade. E É papel da universidade formar cidadãos críticos, pois uma simples formação técnica especializada é papel de cursos técnicos. Universidades devem formar pensadores, transformadores e formadores de opinião em todas as áreas.

Rechaço aqui o papel equivocado de minorias de estudantes, que derrotados em assembléia estudantil, resolveram invadir a reitoria. Assim, critico a desorganização do movimento, infelizmente aparelhado por partidos políticos. Não rechaço o protesto, que acho válido. Critico a desunião e ações que não consideram a decisão democrática em assembléia.

Mas até aí, também não devemos ver a invasão como um problema enorme. A mídia vê tal invasão como uma coisa completamente absurda. Estudantes devem usar vários meios de protesto e a invasão é uma delas. Lembro-me de amigos durante as invasões que participei em 92 e 94 que sempre diziam: “É protesto pessoal. Vamos deixar tudo limpo, não quebrar nem pichar nada, já que isso é patrimônio público e quem sustenta isso é o povo que a gente defende...”. Guardo isso até hoje, como mote de minha carreira acadêmica.

O problema está na minoria que picha, suja, depreda e se esconde. Aí a mídia explora isso como se todos os estudantes da USP fossem desocupados, baderneiros, maconheiros, riquinhos, entre outros “adjetivos”. Uma ação bem orquestrada para tentar passar para a população uma mensagem bem clara: “Estão vendo? Tudo safado! Tem que cobrar mensalidade desse povo! Olha que absurdo!”. Porque os grandes meios de comunicação representam uma elite que ainda não quer largar seu osso. E essa mídia não quer saber dos reais motivos da invasão, como já descrevi acima.

E infelizmente, muita gente acredita nisso e tal aspecto se espalha na rede em uma velocidade espantosa, exatamente porque os próprios alunos de universidades, que deveriam ser críticos e analisar todos os lados da questão não o fazem e acreditam piamente no que a grande mídia coloca como verdadeiro.

Em relação ao segundo ponto, a violência dentro da universidade. Sou a favor da segurança dentro do campus. Se ela virá com a PM ou com uma polícia universitária, não é possível saber e é por isso que a discussão tem que ocorrer, não só na USP, mas em todos os campi que passam pelo mesmo problema.

Nossa preocupação não deve ser se a PM faz ou não o seu papel, ou se não sabe lidar adequadamente com estudantes universitários. Devemos nos pautar em decisões negociadas sempre e a PM deve seguir esse caminho e não o da violência contra estudantes. Nossa preocupação deve ser o fato de que a bandidagem simplesmente descobriu que as universidades são uma mina de dinheiro e uma ilha isolada sem qualquer tipo de segurança, calcada no lócus do conhecimento, mas sem nenhum tipo de policiamento. Esse é o problema, hoje.

Universidades são o lócus do conhecimento, a supremacia da ciência frente a interesses econômicos ou políticos. A PM é o instrumento de poder e de presença do estado dentro de uma universidade e é isso que é perigoso em termos de autonomia universitária. A solução talvez seja a reativação das guardas universitárias, devidamente paramentadas e não sucateadas. Essas soluções paliativas e terceirizadas de Seguranças de Patrimônio, como na UFG, não adiantam definitivamente, NADA, como todos sabemos. E é por isso que o movimento é interessante, para chamar a atenção para essas discussões que devem ser realizadas em todas as universidades.

Enfim. Não sou contra o movimento dos alunos da USP. Mas sou contra a forma com que tais ações foram realizadas, o que denota um movimento partidário sem união. Concordo com todas as reivindicações dos estudantes da USP, mas devo discordar que os fins justificam os meios. Mas também não concordo com a ação do reitor em mandar tirar os estudantes a partir de uma ação não negociada, na base da violência, que se não tiver sido física, foi moral.

Bom. Opinião é isso. Essa é a minha. Abraços a todos.