Dois astrofísicos norte-americanos anunciaram a descoberta de partículas que comprovariam a existência da matéria escura que compõe a quase totalidade do universo --noticiado no site LiveScience.
A tese da matéria escura surgiu na década de 1930. A velocidade com que se moviam galáxias e estrelas sugeriam que o universo era formado por mais massa além da que poderia ser vista. Mas como a matéria escura não tem a capacidade de refletir a luz, ela nunca pode ser observada diretamente por telescópios. Se comprovada a descoberta, os dois astrofísicos entrarão para a história. Um deles é Dan Hooper, do Laboratório Nacional de Fermi, em Illinois (EUA), e a aluna de graduação Lisa Goodenough da Universidade de Nova York. A Universidade de Chicago também está envolvida nos trabalhos.
A equipe oficial do Fermi, que conta com a colaboração de vários cientistas internacionais, integra essa linha. Eles não descartam a tese de Hooper, mas também não desconsideram a possibilidade de outra explicação para o brilho detectado.
De acordo com eles, uma análise do centro da Via Láctea é muito complexa dada a variedade de fontes de raios gama que podem ser originadas de estrelas pulsar (de nêutrons) ou de restos de supernovas.
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