DA BBC BRASIL
Em sua edição desta semana, a revista britânica "The Economist afirma que o Brasil vem se tornando um destino cada vez mais atraente para a realização de pesquisas científicas e acadêmicas. A revista traz dados que mostram o crescimento dessa área no país e cita iniciativas do governo que impulsionaram a pesquisa, que é um dos líderes mundiais em pesquisa, especialmente nas áreas de medicina tropical, bioenergia e biologia botânica.
No entanto, afirma que o maior trunfo do Brasil são as possibilidades oferecidas pelas universidades brasileiras para que os pesquisadors possam avançar. "Você pode ter seu próprio laboratório aqui e pode até começar uma linha de pesquisa totalmente nova. Aqui, você é um pioneiro", afirma a geneticista botânica da Unicamp, na publicação. Além disso, a revista destaca o fato de que as bolsas para pesquisadores iniciantes têm um valor equiparável aos padrões mundiais, mas faz uma ressalva: o mesmo não acontece para acadêmicos mais experientes.
"No entanto, a Fapesp está tentando (mudar essa cenário). A instituição publicou um anúncio na revista científica 'Nature' sobre um progama de dois anos para se estudar em universidades de São Paulo", afirma a publicação. "E, apesar de a maioria das respostas ter vindo de cientistas em início de carreira, são os mais experientes que estão sendo chamados para conversar. E a Fapespa espera que durante esses dois anos, eles aprendam o português e --alguns deles -- decidam ficar no país."
Segundo a revista, o Brasil formou 500 mil alunos no ensino superior e 10 mil PhDs em um ano --dez vezes mais do que há 20 anos. O país também aumento sua participação no volume total de estudos científicos publicados no mundo: de 1,7% em 2002 para 2,7% em 2008.
A "The Economist" afirma ainda que fazer parte da iniciativa científica global está ligado também ao orgulho nacional. "Ao investir em ciência em seu próprio território, países tropicais garantem que não são apenas os problemas das nações ricas e temperadas que são resolvidos."
Comentário do Blog
O Brasil vem crescendo muito mesmo em termos de publicação e presença mundial em pesquisa. A professora Agustina, aqui do IQ-UFG esteve em Barcelona para o VIII Congresso Internacional de Investigação em Didática das Ciências e comprovou que 60%! dos presentes eram brasileiros. Além disso, há um aumento crescente do número de artigos em português em revistas ibero-americanas bem qualificadas como a Ensenanza de Las Ciências, Revista Eletronica de Ensenanza de Las Ciências, Educación Química, Alambique, entre outras. Até acho que esses congressos internacionais sobre o Ensino de Ciências têm que ser feitos no Brasil. É mais fácil deslocar as pessoas para cá do que levar esse tanto de brasileiro pra fora.
Nenhum comentário:
Postar um comentário