Olá Químicos e Agregados.
Hoje a parede do pátio de entrada o IQ - UFG amanheceu pixada.
Os dizeres são:"Fardado aqui, não!"
Imagino que o pixador se refira ao fato de transitarem pelo campus uma quantidade considerável de policiais militares do batalhão de polícia ambiental.
Eles estão no campus pois participam de um curso de extensão.
Segundo o "release" do LABOTER, promotores do curso:
O curso de extensão “Estratégias Ambientais: UFG e o Batalhão Ambiental – Uma Ação de Cidadania” foi concebido com o propósito de colocar a serviço do Batalhão Ambiental, o que a Universidade tem nas suas finalidades: formar, capacitar e qualificar, 220 homens do Batalhão Ambiental engajados pelo Estado de Goiás, no que se refere às questões sobre educação, políticas e legislações ambientais.
O curso contém 6 módulos: planejamento ambiental e as interpretações sobre as relações cidade/campo; inundações no espaço urbano de Goiânia e as dimensões naturais e sociais do problema; áreas de proteção ambiental no Estado de Goiás; formação florestal no entorno de Goiânia; o turismo e a questão ambiental; o uso do GPS para a cartografia ambiental; além de um ciclo de palestras, totalizando 60 horas de curso. Este é proposto pelo Laboratório de Estudos e Pesquisas das Dinâmicas Territoriais (LABOTER), do Instituto de Estudos Socioambientais – IESA – do qual tem total apoio.
Eu vejo com bons olhos esse curso. É uma forma de estreitar os laços entre a universidade e a polícia, no caso, a ambiental.
NÃO vivemos mais em uma ditadura, assim, não me sinto de forma alguma ameaçado pelos policiais em meus direitos individuais dentro da universidade, como faz parecer a pixação estampada na parede do IQ.
Policiais também são cidadãos e merecem as mesmas oportunidades de formação que as nossas. Perguntei a um deles sobre o curso e a necessidade de estarem fardados. Simples. Apesar de estarem no curso durante a semana, estão de serviço, trabalhando. Justo.
A continuar esse patrulhamento sem justa causa, teremos que proibir a entrada dos trabalhadores da White Martins que entregam gases, os bombeiros que vem direto do trabalho para as aulas, os bancários do Banco do Brasil, e vários outros cidadãos que transitam pela universidades em suas devidas indumentárias.
Agora, temos que gastar o dinheiro do cidadão, inclusive o do policial, para apagar a pixação e pintar a parede novamente.
Lamentável. Principalmente dentro de uma universidade.
Isso é coisa de cidadãos que sentem seu "direito" de usar drogas dentro da universidade ameaçado, ou coibido pela presença das fardas.
ResponderExcluirRealmente lamentável tal atitude dentro da universidade.
Concordo plenamente com o que o Jair falou, já vi algumas vezes esse policiais do Batalhão Ambiental conversando com uma galerinha do bosque e durante a II Mostra de Sorvete e Picolé Molecular alguns deles conversaram com gente sobre o curso e sobre o quanto eles se sentiam mal ao ver jovens que tem a oportunidade de estar em uma otima instituição destruindo suas vidas com o uso de drogas. Quem fez isso já teve seus neoronios consumidos pela erva e pelo pó, mas com certeza ainda é bem consciente se seus próprios atos (o pior é saber disso). O CAQui apresenta a proposta de repintar a parede com algo que relacionado a Quimica, o macaco "marcos" veio falar comigo e disse que pode pintar, ainda sobraram tintas da porta do CAQui e qualquer coisa a gente compra mais....já que tentaram corromper algumas mentes com uma frase ridicula vamos aproveitar a chance de inundar as cabeças com a Química.
ResponderExcluirConcordo plenamente com as suas palavras e com a dos meus e amigos (Layla e Jair)e acredito que um grande número de pessoas pensam da mesma forma que o exposto, mas se sentem ameaçados com a forma de protesto dos vândalos (responsáveis pela pichação)e se calam. Calar-se sobre essas questões é um dos maiores erros da sociedade, por isso estão se formando jovens tão desprovidos de argumentos e de apinião própria, no entanto eu ainda acredito na educação, principalmente na educação ambiental, se a proposta dos "universitários" era de "protestar", então que estes vão estudar primeiro, saber o que está acontecendo na própria universidade, agindo com inteligência e não claro, promover a poluição visual, tenha dó, em um país agraciado com tantas belezas, existem pessoas que querem destruir, sujar e ainda por cima desmerecer a polícia que assim como bem dito é um profissional como outro que está a serviço da sociedade, e usar drogas não está com nada, é preciso ser muito infeliz mesmo para procurar essa "fuga".
ResponderExcluirLamentável é o fato de alguns estudantes confundirem vandalismo com liberdade de expressão, coisa que tem acontecido muito entre as fileiras de protesto acadêmico.
ResponderExcluirquem pichou o murro fui euuuuuuuu, bringadeira. ridiculo faser iço com nusso nobrezissimo iq.
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